quarta-feira, 21 de agosto de 2013

PESSOAL QUE ACOMPANHA MEU BLOG
MUITO OBRIGADO PELO CARINHO
FUTURAMENTE IREI ATUALIZAR
COLOCAR NOVAS HISTÓRIAS
NOVAS NOTICIAS

segunda-feira, 23 de abril de 2012

COMEÇO DE UMA ALIANÇA QUE NUNCA MAIS SERÁ DESFEITA

O MOVIMENTO ESCOTEIRO DO LITORAL NORTE PODE A PARTIR DE HOJE CONTAR CONTAR COM A IGREJA EM ESPECIAL A IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO-SP QUE ESSE PADRE ESTA APOIANDO A IDEIA DO ESCOTISMO
MUITO OBRIGADO MEU DEUS POR COLOCAR ESSA PESSOA DIVINA NO NOSSO CAMINHO


QUE DEUS SEMPRE O ILUMINE SEMPRE ALERTA
E AO PADRE SÉRGIO  GRATO GRATO GRATÍSSIMO PELO SEU APOIO

segunda-feira, 16 de abril de 2012

FRASES POSTADA PELO CHEFE OSVALDO


Vermelho ao sol por, delicia do pastor.
Orvalho de madrugada, faz cantar a passarada.
nuvens baixas cor de cobre, é temporal que se descobre.
Pequenas quadrinhas que nos ajudam na previsão de tempo no acampamento.

domingo, 8 de abril de 2012

HISTÓRIAS ENGRAÇADAS ESCOTEIRAS


 FAMOSAS LAMBANÇAS DO PASSADO.

O Comissário, o pistoleiro, o Delegado, o peixe e tantas lambanças que ficaram no passado.

De volta com as lambanças. Já contei tantas aqui, porque não mais algumas? Alguns dirão: Chefe! Isto é uma obra de ficção, hipotético, invenção sua. Outros irão acreditar. E eu? Fico na minha. Não digo nada. Olhe vivi tantas coisas que de vez em quando minha mente confunde a verdade da ficção. Afinal foram tantos anos e como dizem – Eram dois caroços de feijão no passado e hoje dá para fazer uma feijoada para toda a família. O tempo, só o tempo multiplica o passado. Risos.

Mais duas lambanças. Lembranças do passado. E acredite se quiser.

Primeira – 1968. Comissário Regional em Minas. Viajando pelo interior visitando Grupos Escoteiros. Um convite interessante de uma cidade próxima a Caratinga.

Peguei o noturno da Central do Brasil até Ponte Nova. Lá embarquei no trem misto da Estrada de Ferro Leopoldina. Ela me levaria até a cidade próxima a Caratinga, onde deveria ir. Viagem normal. Gostosa. Uma parada em uma estação. Lá fora dezenas de policiais armados até os dentes. Ninguém na plataforma. Uma voz gritou alto! – “Zé Neguinho, desça com as mãos para cima! O trem está cheio, desça sem fazer mal a ninguém”. Ele se levantou da poltrona próxima a minha. Assustado. Olhou-me.
- Bolinha? É você? (meu apelido de infância) Incrível, era o Zé Neguinho do Passado.

Das brigas homéricas em Governador Valadares. Briga entre mim e ele. Motivo? Não sei até hoje. Acho que ambos gostávamos de brigar. Lembrei-me imediatamente. Dei um sorriso e disse – Zé, de novo? Pensei que tinha morrido cabra da peste! – Ele riu e disse – Acho que não vou morrer tão cedo. Mandou um passageiro que estava do meu lado sumir e sentou ao meu lado.

- Sabe a melhor briga? Disse ele. Foi aquela no morro da Pastoril. Só eu e você. Ninguém para assistir. Brigamos quase uma hora. Depois você sentou e eu também. Nós dois “pregados” olho roxo, sangue no nariz. Ficamos olhando um para o outro e você disse. – Filho da Puta! E eu disse – Filho de uma égua! E caímos na risada. Essa valeu. Foi a nossa última? Perguntou. - Acho que não respondi. Tivemos mais uma na Rio Bahia, próximo à ponte do São Raimundo, eu já ia fazer 17 anos.

A voz lá fora do Delegado foi mais forte – Saia com as mãos para cima e vamos evitar um tumulto onde podem morrer muita gente! Zé Neguinho gritou – Delegado, espere! Saio em cinco minutos. E ficou ali comigo a lembrar. Não sei se éramos amigos. Não sei. Brigávamos pelo menos quatro a seis vezes por mês. Quando passava mais tempo sentia falta. – Ele apertou minha mão. – Olhe – disse – Você foi o único Escoteiro que me enfrentou sozinho sem a cambada. E deu grandes risadas. Levantou me olhou com aqueles olhos esbugalhados que já conhecia, deu uma bela de uma gargalhada e saiu se entregando a policia.

Segunda – Acampamento em Derribadinha do Rio Doce. Lá tinha uma pequena gruta. Dava para ficar a Patrulha. Resolvemos fazer um pesqueiro. Íamos sempre lá. Levei seis lanches, Romildo mais seis. Éramos só quatro. Dois tinham faltado. Mamãe fez lindos lanches de pão com carne moída. Colocou gostosos molhos. Comemos todos até fartar. Mas no dia seguinte deu alguma coisa errada. Comi mais dois lanches. De calção estávamos a fincar estacas na beira do rio com água na cintura. Dois foram cortar capim para forrar as estacas no fundo.

Uma dor de barriga tremenda. Romildo também. Os dois que não comeram não sentiram nada. Cheguei a rolar no chão de tanta dor. Fui para a gruta. Deitei gemendo. Dormi. Acordei noite escura, ninguém ali. Só eu. Chegaram quatro homens mal encarados. Olharam-me e riram. Acenderam uma fogueira. – Vamos assar este menino! – um disse. Agarraram-me pelas orelhas. Gritei, chamei Romildo, Fumanchú, Israel e Tonho. Ninguém apareceu para me ajudar. Um medo terrível!

Gritava e gritava. Berrava de medo. Eles rindo. Romildo gritando – Acorda Vado, acorda! Acordei suando. Ainda era dia. Um pesadelo. Puta Merda! Parecia verdade. Terminamos o pesqueiro. À tardinha Tonho pegou um piau que dava mais de dois quilos. No nosso fogo estrela ele jazia lá, tostando. Peixe frito na brasa. A noite veio. Barriga cheia. Todos foram dormir. Eu não. Achava que nunca mais dormiria ali. Risos.
E como digo no final das minhas histórias, acreditem se quiser

E quem quiser que conte outra!

sexta-feira, 6 de abril de 2012


OLHA PESSOAL O ACAMPAMENTO TERMINOU MAIS A SAUDADE CONTINUA ESPERANDO O ANO QUE VEM PARA DE NOVO VER OS AMIGOS ESCOTEIROS 


ESSES SÃO OS GRUPOS PARTICIPANTES DO



segunda-feira, 2 de abril de 2012

URGENTE

                   OLA PESSOA DO 5º ACAMPAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS
                        TAI  A 1ª,2ª, 3ª E A 4ª PARTE DAS FOTOS ESTÃO AI PESSOAL

1ª PARTE  https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1942401376681.55047.1741885889&type=3

2ª PARTE  https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1942722744715.55052.1741885889&type=3

3ª PARTE  https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1945172245951.55115.1741885889&type=3

4ª PARTE  https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1945330329903.55119.1741885889&type=3

TODAS AS FOTOS ESTÃO AI PESSOAL
TOMARAS QUE VOCÊS CURTEM ESSE EVENTO QUE É MARAVILHOSO

SEMPRE ALERTA A TODOS BONS VENTOS E SERVIR

sábado, 31 de março de 2012

FRASES DE REFLEXÃO ESCOTEIRA

SOU ESCOTEIRO BÁSICO, REPRESENTO A TERRA, A TERRA É A MÃE DE TODAS AS VIDAS, ELA ALIMENTA TODOS OS SERES TRANSFORMA SUAS VIDAS. CONVOCO UM TERREMOTO PARA MEXER AS ESTRUTURAS DA MALDADE DA INJUSTIÇA E DO MEDO, TAMBÉM QUERO CULTIVAR DENTRO DE MIM A SEMENTE DO AMOR, CONFIANÇA E DA ESPERANÇA


SOU ESCOTEIRO BÁSICO

FRASES DE REFLEXÃO ESCOTEIRA

SOU ESCOTEIRO DO AR, REPRESENTO O AR, ASSIM COMO ÍCARO, QUERO VOAR ENTRE AS NUVENS, DESCOBRIR OS SEGREDOS DO MUNDO... PEÇO QUE VENHA UM FURACÃO PARA ACABAR COM AS TRISTEZAS, MISÉRIAS E TODAS AS COISAS RUIS QUE EXISTE, MAS AO MESMO TEMPO QUE A BRISA MANSA TOQUE OS CORAÇÕES AFLITOS E ENCHA-OS DE AMOR.

SOMOS ESCOTEIROS DO AR

FRASES DE REFLEXÃO ESCOTEIRA

SOU ESCOTEIRO DO MAR REPRESENTO A ÁGUA, QUE GARANTE VIDA DE TODOS, PEÇO A AJUDA DE POSEIDON PARA QUE MANDE UM TSUNAMI PARA DESTRUIR AS MALDADES DO MUNDO AS INJUSTIÇAS E PEÇO QUE ESTE TSUNAMI SE TRANSFORME EM UM MANSO REGATO PARA ACALMAR CORAÇÕES AFLITOS E ANSIOSOS

SOMOS ESCOTEIROS DO MAR

sexta-feira, 23 de março de 2012

SER ESCOTEIRO



Hoje essa frase falou muito comigo, SER ESCOTEIRO. Alguns devem estar se perguntando, mas isso não vem sendo dito a você por vários anos? Respondo que sim, mas hoje por algumas circunstâncias que falarei ao final, essa frase martelou muito a minha mente e resolvi discorrer algumas palavras.
SER ESCOTEIRO é ser primeiramente digno de confiança, ou seja, pessoas que podemos confiar pelo que elas são o pelo que elas representam. Nós escoteiros representamos alguém que se pode confiar, a coletividade sabe que quando se pede auxílio a um escoteiro em uma missão correta e nobre pode contar com ele.
NÃO SER ESCOTEIRO é não estar pronto para ser alguém que se possa confiar, é negar um simples auxílio de falar sobre o escotismo ou indicar outro escoteiro para que faça um trabalho que lhe foi apresentado. Os pseudo escoteiros se fantasiam e se colocam a frente e quando se precisa dele nunca pode, já viram seus chefes com diversas desculpas para um jovem? As desculpas enfraquecem o caráter. É aumentar histórias só para ficar em evidência, diminuindo o trabalho dos outros, chegando até a mentir para conseguir um objetivo.
SER ESCOTEIRO é ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião ou como BP colocava, não importando o que custe. É se colocar a disposição sem medir esforços, sem ter retorno financeiro e muitas vezes contra a própria vontade comodista que nos cerca.
NÃO SER ESCOTEIRO é se colocar em uma zona de conforto e nada fazer para que os outros possam alcançar. É ficar como os neoescoteiros que só saem de casa para realizar seus desejos pessoais, nunca ir contra a comodidade. Não fazer algo para ajudar o próximo porque não vai trazer retorno financeiro nem de ego, muito menos para meu grupo escoteiro diretamente. É não fazer nada só porque posso passar do lado sem ser identificado como escoteiro.
SER ESCOTEIRO é se espelhar em pessoas boas seguindo-as e olhar as pessoas ditas ruins e conseguir tirar algo de bom. É fazer como o Fundador do Escotismo que se preocupou até os últimos dias com suas saúde e com a imagem que este passava aos jovens em todos os momentos de sua vida.
Exemplo a ser seguido
NÃO SER ESCOTEIRO é ser uma pessoa fisicamente fraca, neste caso, a fraqueza pode ser demonstrada na obesidade sem motivos de saúde, no desleixo com seu visual, cabelo roupas e tudo mais. É ser um usuário de substâncias nocivas ao corpo, como fumo álcool e outras drogas e dizer que sabe que é ruim e não consegue se livrar. Isso é fraqueza, é comodidade não escoteira.
SER ESCOTEIRO é ser um bom exemplo e mostrar que procurar ser o melhor que pode em tudo que faz, não desistir e demonstrar que pode identificar e corrigir seus erros, nunca mais repetindo-os. É mostrar que é humano, mas tem desejos de super herói.
NÃO SER ESCOTEIRO é tentar ser de forma diferente frente aos jovens, não deixando transparecer o que realmente é. É orientar os jovens a fazer algo que você mesmo nunca poderia fazer. É ser alguém que diz que campo é para criança, pois seu interior é de um velho derrotado.
Faça uma analise de seus chefes escoteiros, indaguem porque eles estão obesos, porque nunca acompanham as tropas lado a lado. Preste atenção no palavreado, se ele só sabe usar palavras de baixo calão e nunca consegue elogiar os feitos dos jovens.
Exemplos que estão sendo seguidos

Veja se ele usa drogas, Álcool, fumo e outros, lembre-se eles são os exemplos que serão seguidos, de nada adianta um belo discurso se a postura não for condizente.
Os adultos no escotismo são responsáveis pela fraqueza de nosso movimento escoteiro, presidentes de associação que não são exemplos para suas próprias famílias. Que dizem defender o escotismo sentado atrás de mesas de vidro, indo ao campo só para vistoriar a quantidade de jovens para contabilizar os lucros.
Como defender um movimento jovem com velhos de espírito a frente, sabemos que existem velhos de idade e jovens de espírito podem fazer a diferença. Pegue o currículo de seu líder escoteiro e analise se vale a pena seguir.
Siga o que achar melhor e seja o melhor escoteiro que pode.

PS. Falei que iria dizer o porque, mas agora não importa, o que importa é que você analise aqueles que se dizem escoteiros e não são.











Atitudes não escoteiras


Na última década vimos algumas pessoas que se dizem escoteiras mostrarem através de seus atos que não são. Pessoas de renome, legalmente impedidas de exercer funções escoteiras sendo ovacionadas por seus atos discriminatórios, imorais e até alguns atos ilegais.
Atitudes estas que estão colocando em “check” uma coisa maior que é o movimento escoteiro, o qual se tornou referencia em todos os países do mundo e no Brasil se tornou uma piada.
Vemos estes pseudo-escoteiros, pois o verdadeiro escoteiro não é aquele que tem carteirinha escoteira (até Jô Soares tem uma), o verdadeiro escoteiro segue as leis como todo cidadão, mas que também se coloca abaixo de um código de conduta que chamamos de Lei escoteira. Pois então, os pseudo-escoteiros estão ai se declarando os únicos. UNICOS EM QUE?
Únicos que podem representar o escotismo no Brasil, em parte tá certo, são os únicos que a sua associação mundial, por falta de conhecimento dos fatos, permite que estejam filiados a eles.
Mas o que quer dizer isto na prática?
Nada, porque estamos em um país onde posso me associar a quem desejar, não serei obrigado a fazer nada senão em virtude da lei. Mas eles se acham a LEI, baixam decretos soberanos, mandam em vidas, destroem outras.Quando falo em destruição de vidas me lembro do Saudoso Chefe Lopes, que após uma ação imoral, ilegal e nem de perto escoteira, tiraram a vontade de viver de um chefe que tempos depois pelo agravamento de sua doença morreu.
São pseudo-escoteiros, pois seus atos mostram, vendo no INPI vemos que estes procuraram de alguma foram minar o crescimento de um dos maiores movimentos jovens Cristãos do Brasil, tentando registrar a sua denominação.
Subjugam o conhecimento dos mais humildes, com ataques pessoais, eu mesmo sofri um ataque deste com calunias e difamações, feitas junto aos meus chefes.
O que eles relutam em saber é que o escotismo é uma idéia e as idéias não podem ter donos.
O escotismo é um meio, não um fim. Não é o que se faz ou o que se usa é uma filosofia de vida.
Vamos lutar e vamos seguir em frente porque contra ações não há argumentos.
Se você se sente reprimido, oprimido, tolhido em seus direitos procure sua forma de se defender, se quiser se unir a nós estamos aqui e juntos vamos fazer o escotismo mais forte.

Falta de compromisso


       Nascemos em um mundo que poucos se comprometem realmente com aquilo que fazem, pessoas assumem responsabilidades e poucos fazem para cumprir com suas obrigações.
As pessoas com algum ou pouco trabalho acessam uma zona de tranqüilidade que as fazem não buscar, pelos seus esforços, algo mais além de suas pequenas realidades. A maior parte delas quer ter sem fazer, almeja uma tranqüilidade que os mesmos não fazem jus. Depois que se estabeleceu a lei de Gerson, isso se tornou um lema brasileiro e todos procuram realmente, só tirar vantagem em tudo.

O que vemos é um mar de pessoas com falsas alegrias, pois se mostra felizes com suas ditas falcatruas, suas facilidades, mas se formos mais a fundo vemos pessoas recalcadas, com vontades que vão além de sua determinação, daí surge um mar de problemas.

Problemas de todas as ordens insatisfação com a vida pessoal, frustrações, decepção e até comportamentos criminosos surgem, quando não se consegue o que se almeja e não estamos trabalhados para isso.

As pessoas que tem este mal da falta de compromisso dão vários sinais que são claros e mensuráveis, alguns que podemos ver são:

·               Falta de pontualidade;

·               Desculpas sempre presentes;

·               Problemas sempre maiores em outros lugares;

·               Falta de controle na vida pessoal;

·               Apresentam mais obstáculos que soluções;

·               Sempre que possível querem estar sob os holofotes.

Estes tipos de pessoas sem o devido apoio podem colocar a perder todo um trabalho. Então devemos diagnosticar e identificar o quanto antes estas pessoas e se possível ajudar, caso contrário, o melhor que podemos fazer é dar a liberdade para ela se encontrar em outro lugar.

Mas como ajudar?

Estabeleça uma lista de prioridades com a pessoa logo em um primeiro momento, onde ela colocará as suas prioridades e atuais situações. Como neste exemplo:

1.         Família – Minha mulher pede os domingos para a família

2.        Igreja – Desenvolvo trabalhos nos dias tais e tais

3.        Trabalho -  O meu regime de trabalho é tal e trabalho tais dias e tais horários.

4.        Etc

Veja em que posição está o trabalho desenvolvido junto ao projeto em conjunto que desenvolvem, se este não estiver do meio para cima temos ai uma não valorização do que ele faz junto a você.

Temos que deixar claro a estas pessoas que elas têm um problema e que isto deve ser resolvido e que para começar temos que identificar a origem dele. Se, é algo pessoal, profissional ou até espiritual.
Após identificá-lo comecemos com ações simples, primeiro no mais comum e claro a falta de pontualidade, transformando isto em uma qualidade. Com um compromisso da pessoa não mais se atrasar por um período de 6 meses, pois a repetição dos atos leva ao hábito.
Outra é abolir as desculpas, quando for explicar algo se aboli, as palavras: mas, entretanto, contudo, todavia. E lembremos que as desculpas enfraquecem a moral e estabeleça uma regra, em um período de 4 meses só serão aceitas 3 desculpas, mas lembrando a regra anterior.
Apresente alguns problemas reais e atuais e veja como a pessoa se porta, se ela vai ver em cada letra um problema ou um desafio, se ela vai refletir sobre e depois vai apresentar soluções. Deixe-o orientar uma reunião em busca da solução, se o mesmo sabe escutar e aceita as soluções apresentadas pelo outros.
Isto é uma pequena sugestão, mas tudo é válido quando se quer mudar. Se eu que estou lendo estou sendo taxado com falta de compromisso tenho que procurar mudar e colocar em prática tudo aquilo que são qualidades inerentes aos lideres.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Para que ser escoteiro ou escotista?

Como muitos sabem entrei cedo no escotismo, atraído pelo ambiente de aventura e lealdade, na época nosso grupo era patrocinado e com um pouco de empenho participávamos de grandes atividades. Eu via meus chefes preocupados conosco, nunca se envolvendo em coisas erradas, até os que fumavam (coisa comum na época) não faziam na nossa frente, lembro do meu chefe sênior que só descobri q fumava depois que virei pioneiro.
Nesta época, de pioneiro, prometi retribuir todo o esforço dos meus chefes e fazer o mesmo para os outros.
Começava ai o inicio das indagações. Logo no primeiro ano como pioneiro fui trabalhar como assistente de Chefe escoteiro, e como as “regras” proibiam, não fui nomeado Assistente Distrital escoteiro, por causa da idade, mas desempenhava todo o papel. Mas via ser nomeadas pessoas com pouca ou nenhuma preparação assumindo cargos. Chegou ao ponto de ser indicado por todos os grupos do Distrito para a função e negado pela Direção regional dizendo que não era a política deles.
Anos depois descobri o que acontecia, um grupo de pessoas com uma carga de problemas tremenda, com vários pontos deficientes em suas fichas tentando se manter no poder. Com o advento das eleições, vários mostraram por qual motivo se mantinham “escoteiros”.
A utopia do escotismo puro caía por terra, eram “chefes” que queriam ser políticos, hoje vemos muitos, se pensar bem não é errado porque precisamos de representação nestes lugares, mas como ser escotista, diretor regional e ser político?  Para que eles se mantém no escotismo?
Vemos ainda uma pequena casta se mantendo ligadas ao escotismo para manter seu “sub-campo” eleitoral, fazendo politicagem para se manter no poder, para poder encher seus sites e blogs. Pessoas que multiplicam informações mentirosas, caluniosas e nada honradas, sem dizer, nada escoteiras, de que são donos do escotismo intergaláctico, que a sua Lei derrogada, revogada, inconstitucional vale um “Cibazol”. Se mostra tão verdadeiros como uma nota de 3 reais.
Mesmo estando em situação de ajudar a parte desprovida a fazer escotismo e não ajudam e continuam atividades escoteiras caras, diretores viajando o mundo em alto estilo, enquanto os “carentes” assistem em seus quintais atividades mundiais sem poder participar.
Mas temos chefes escoteiros de verdade que desempenham seus papeis como nossos representantes, temos também representantes que nem são escoteiros nos apoiando, pensando em política sim, mas não misturando as estações.
Nos últimos tempos vemos claramente quem é quem. Políticos que dizem defender o escotismo só defendendo sua associação. Será que defendem esperando os retornos financeiros do próximo Jamboree, ou a eleição do ano que vem?
E graças ao bom Deus temos políticos que defendem nossa causa, faço ao leitor um desafio. Pesquise o nome escoteiro no site da câmara federal, ou estadual ou até mesmo municipal, descubra qual representante coloca leis e apoio o Escotismo ou apenas apoiam associação A ou B. Se você constatar algo com o nome de associação desconfie, há algo de errado.
Agora desafio aqueles que se julgam certos em estar em vida dupla, escotismo e política.
Se pergunte e me responda político de vida dupla. Se pergunte e me responda chefe de vida dupla?
Seus atos são escoteiros?

União dos Escoteiros do Brasil quer monopolizar pratica do Escotismo.


A União dos Escoteiros do Brasil, associação de direito privado, dita sem fins lucrativos, criada no ano de 1924 que possui hoje 45 mil membros distribuídos em vários estados brasileiros se autodenominou proprietária de um movimento juvenil que se encontra em todo mundo e distribuída em várias associações mundiais e locais distintas e com organizações próprias.
Durante muitos anos essa associação quase centenária se sentiu tranqüila com a sua posição com o registro de algumas marcas que a distinguia de outras associações escoteiras, desde a sua constituição outras associações desenvolveram suas atividades e se utilizavam do nome escoteiro, mas como eram pequenas associações e não somariam aos seus cofres, nunca fez nada contra elas.
A primeira “grande ameaça” deste monopólio foi quando a igreja adventista na década de 80 saiu e começou movimento parecido, denominado Desbravador, a UEB tentou de imediato registrar este nome como seu, mostrando que é contrária a toda manifestação juvenil uniformizada aos moldes do escotismo.
Nos últimos 7 anos após uma grande cisão em seus quadros e com o aumento de associações escoteiras legalmente constituídas a mesma começou uma escalada de registros do nome escoteiro para todos os fins, desde ursos de pelúcia até uniformes. E como se não bastasse se utilizando de uma informação tendenciosa, diz que o nome escoteiro é de sua propriedade para todos os fins, se esquecendo do ordenamento jurídico brasileiro e mundial que diz que não se pode registrar “Sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir“.
Com esta postura a mesma moveu ação contra a Associação Escoteira Baden-Powell a qual se encontra em fase de anulação por desistência da UEB no processo. E não se sentindo satisfeita, está derramando, tristes e vergonhosas notificações extrajudiciais para vários grupos no Brasil, mandando documentos mal elaborados e apoiados em amizades em diversos locais, a fim de parar o trabalho feito por diversas pessoas pelo Brasil.
Sabemos que algumas ações estão sendo preparadas e movidas em vários estados, pois esta postura está violando os direitos associativos, da criança, da livre concorrência, entre outras, além de não ser atitude escoteira.
Lembramos que nenhuma associação será dissolvida a não se por ação transitada em julgado em ultima instância e que quaisquer marcas podem ser questionadas na justiça a qualquer tempo. E que uma lei derrogada e não recepcionada, não pode ser invocada para ameaçar os demais e manter o monopólio que gera só em registros 2 milhões e meio ao ano só com registros sem levar em conta os convênios e doações.

terça-feira, 20 de março de 2012

Embasamento do Escotismo Tradicional


Método Escoteiro:
Conjunto de pontos que formam a base necessária para a aplicação do programa escoteiro. Compõe-se dos seguintes pontos:

1. Aceitação voluntária dos Valores que o Escotismo e a sociedade cultuam: todos os membros do Escotismo aceitam incondicionalmente cumprir e respeitar a Lei, a Promessa e os demais Valores que o Movimento, bem como a sociedade em geral, respeitam;
2. Vida em equipe: representada pela convivência em pequenas equipes autônomas, com as quais os jovens têm responsabilidade direta para com o seu bom funcionamento. Adota um sistema de grupos divididos em seções separadas, de cada Ramo, tendo cada uma delas número limitado de jovens e chefia própria. Utiliza o “Sistema de Patrulhas” idealizado por Baden Powell;
3. Atividades dinâmicas, atraentes e variadas, planejadas com objetivos definidos: abrangendo os jogos, as técnicas de campismo, as atividades ao ar livre em contato direto com a natureza, as atividades de serviço e de integração com a comunidade, além da mística e do ambiente fraterno do Movimento;
4. Aprender Fazendo: Utiliza o aprendizado pela prática e um sistema de distintivos de classes e de especialidades, como forma de garantir a preocupação com o seu próprio desenvolvimento, estimulando a iniciativa e a autonomia nos jovens;
5. Acompanhamento e orientação individual: Apoio constante dos adultos visando a orientação e correção de hábitos e atitudes, levando sempre em conta o ponto de vista dos jovens, estimulando as potencialidades e trabalhando as limitações dos mesmos.
Dentro do método podemos encontrar embasamento em diversos autores, contemporâneos a BP e também pós BP.

Em o “Emílio da Educação” (obra de Rousseau* escrita em 1762) fornece suporte essencial para pensar a educação infantil, pois a criança precisa ser formada como “senhora de si mesma” e respeitada em seu mundo. Isso não significa que a criança não tenha limites morais, físicos e sociais, mas sim ao contrário, tratar bem a infância também é integrá-la ao convívio social e para que isso aconteça é necessário que os adultos percebam e disciplinam progressivamente seus desejos e os levem a conhecer seus limites.
Neste contexto as leis escoteiras as quais são aceitas voluntariamente servem de norteadoras e cerceadoras desta criança. A vida em equipe proporciona a vivencia social in natura dos jovens sem muitas regras impostas pelos adultos, sempre adequando ao cognitivo destas. E o acompanhamento pessoal com a orientação individual faz com que cada vez mais se adéqüe a metodologia à criança
*Jean-Jacques Rousseau foi um dos mais considerados pensadores europeus no século XVIII. Sua obra inspirou reformas políticas e educacionais, e tornou-se, mais tarde, a base do chamado Romantismo. Formou, com Montesquieu e os liberais ingleses, o grupo de brilhantes pensadores pais da ciência política moderna. Em filosofia da educação, enalteceu a "educação natural" conforme um acordo livre entre o mestre e o aluno, levando assim o pensamento de Montaigne a uma reformulação que se tornou a diretriz das correntes pedagógicas nos séculos seguintes.
- Behaviorismo** conduz a uma tese sobre o sistema de aprendizagem, apoiada sobre mapas cognitivos – interações estímulo-estímulo – gerados nos mecanismos cerebrais. Assim, para cada grupo de estímulos o indivíduo produz um comportamento diferente e, de certa forma, previsível. Como podemos tomar por exemplo alguns povos e diversos tempos tiveram estímulos e desenvolveram um comportamento mais aguçados em diversas partes. Hoje algumas correntes educacionais se valem de estimular constantemente a criança elevando seus limites e assim, segundo
estes preparar melhor o ser para uma competição moderna. Pode-se aplicar isso nos mais diversos aspectos, físicos, mentais, espirituais e até sentimentais.
Os estímulos oferecidos pelas atividades escoteiras, as quais têm a característica fundamental de ser desafiadora, provoca uma quantidade de estímulos e estes por fim produzem uma gama de comportamentos, que em poucos outros ambientes educacionais se nota. Um jovem que é desafiado a romper um limite produz um comportamento até certo ponto previsível e sendo assim se pode adequar e aprimorar sempre as atividades, levando em conta todos os outros pontos do método.
Segundo os pesquisadores das funções cerebrais. O cérebro humano, com os seus bilhões de células nervosas e um número astronômico de inter-conexões entre elas, é certamente a mais complexa e sofisticada estrutura no universo conhecido - é, verdadeiramente, a coroa da criação. No entanto, a maioria das pessoas usa apenas uma pequena fração do potencial total do cérebro. A principal meta da educação deveria ser cultivar o pleno potencial do cérebro.
O cérebro é moldado de acordo com cada experiência que se tem. A imagem da neve a cair, o odor de uma pinha, o som de uma buzina de automóvel, as dores, desejos e rompimento de limites – tudo o que pensamos, vemos e fazemos estimula uma parte específica do cérebro e modifica a sua estrutura e funcionamento. Desta feita, quanto mais estimulado a crescer e a romper barreiras for esse ser, maior será a nossa utilização cerebral.
**O Behaviorismo – do termo inglês behaviour ou do americano behavior, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia.

Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico (WADSWORTH, 1996). Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento "total" do organismo (1952, p.7) :
Do ponto de vista biológico, organização é inseparável da adaptação: Eles são dois processos complementares de um único mecanismo, sendo que o primeiro é o aspecto interno do ciclo do qual a adaptação constitui o aspecto externo.
Ainda segundo Piaget (PULASKI, 1986), a adaptação é a essência do funcionamento intelectual e emocional, assim como a essência do funcionamento biológico. É uma das tendências básicas inerentes a todas as espécies. A outra tendência é a organização. Que constitui a habilidade de integrar as estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes. Ainda segundo o autor, a adaptação acontece através da organização, e assim, o organismo discrimina entre a miríade de estímulos e sensações com os quais é bombardeado e as organiza em alguma forma de estrutura. Esse processo de adaptação é então realizado sob duas operações, a assimilação e a acomodação.
Assimilação é uma integração às estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação.
Chamaremos acomodação (por analogia com os "acomodatos" biológicos) toda modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores (meio) ao quais se aplicam.
WADSWORTH diz que (1996, p. 7) "A acomodação explica o desenvolvimento (uma mudança qualitativa), e a assimilação explica o crescimento (uma mudança quantitativa); juntos eles explicam a adaptação intelectual e o desenvolvimento das estruturas cognitivas." Essa mesma opinião é compartilhada por Nitzke et alli (1997a), que escreve que os processos responsáveis por mudanças nas estruturas cognitivas são a assimilação e a acomodação.
Segundo WADSWORTH (1996), uma criança, ao experienciar um novo estímulo (ou um estímulo velho outra vez), tenta assimilar o estímulo a um esquema existente. Se ela for bem sucedida, o equilíbrio, em relação àquela situação estimuladora particular, é alcançado no momento. Se a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta, então, fazer uma acomodação, modificando um esquema ou criando um esquema novo. Quando isso é feito, ocorre a assimilação do estímulo e, nesse momento, o equilíbrio é alcançado.
Podemos concluir com os estudos de Piaget que sempre que provocamos situações extremas o organismo tende a se equilibrar e acomodar, buscando estar pronto para uma nova experiência repetida ou de maior intensidade. Durante os acampamentos, os jogos, nas mais diversas atividades podemos provocar situações infindas para que estes jovens experimentem, assimilem, acomodem e equilibrem. Muitas vezes com algumas repetições e outras com novos desafios em áreas ainda não exploradas.

Na Bíblia Sagrada:


Qual é o valor de prestar atenção à educação das crianças desde muito cedo? A Bíblia diz em Provérbios 22:6 “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.”
Que espera Deus dos pais enquanto eles educam os seus filhos? Os pais devem ser um exemplo piedoso em palavras e ações. A Bíblia diz em Deuteronômio 6:6-7 “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.”
Que espera Deus de uma mãe? A Bíblia diz em Provérbios 31:26 “Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua.”
A disciplina é uma expressão do amor da parte dos pais. A Bíblia diz em Provérbios 13:24 “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.” A correção firme e afável ajuda as crianças a compreender. A Bíblia diz em Provérbios 29:15 “A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.”
O propósito da disciplina é para ajudar as crianças a atingir maturidade, não para enfurecê-los. A Bíblia diz em Efésios 6:4 “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” Muitas vezes, as crianças pagam as conseqüências dos pecados dos pais. A Bíblia diz em Êxodo 34:7 “Que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.”
Como quer Deus que os filhos se comportem? A Bíblia diz em Efésios 6:1 “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.”

Para pensar:

Tentemos descobrir as razões do fracasso na vida humana.
Uma simples observação levar-nos-á a encontrar os porquês desses fracassos e, conhecida a causa, estaremos habilitados, talvez, a tomar partido melhor a nosso favor.
O primeiro motivo, a nosso ver, é o predomínio do eu, tão natural ao nosso coração.
O egocentrismo é moléstia perigosa, capaz de derribar mesmo que seja um edifício sólido como o é o da sociedade humana.
Se o homem fôra feito só para pensar em si mesmo, circunscrever-se ao seu próprio eu, naturalmente. Deus lhe não teria dado uma companheira nem o teria feito responsável pela perpetuidade da espécie. 
O interesse da vida não alcança só o individuo. Vai ao semelhante, atinge o próximo. 
Quebrada esta lei, violado este princípio, fatalmente virá a desordem aos sistema social nosso. E é precisamente isto o que estamos encontrando pelo nosso caminho.
Outro motivo, ao nosso ver, é a insaciabilidade que nos devora.
Aquele sentimento tão belo e tão maravilhoso, decantado por São Paulo, o sábio, o filósofo, o crente que jaça, aquele sentimento que lhe empolgara a vida toda, sentimento que o levava a contentar-se com qualquer situação que lhe ocorresse, é avis rara no viver dos nossos tempos.
Há uma preocupação constante, da nossa parte, com os problemas da vida e de tal maneira os dificultamos que os deixamos a todos sem solução alguma.
Vai assim pelo mundo afora...
Ora, esse eterno nunca contentar das nossas eternas ambições, mui naturalmente, conduz á condição que caracteriza os nossos dias.
Outro fator do fracasso, parece-nos a nós, é o esquecimento de nossa dependência de Deus.
Pensando só em nós mesmos, preocupados só com o que poderia concorrer para a nossa só felicidade pessoal, embora prejudicados os interesses alheios, não procuramos atender os clamores vivos da noss’alma, alienamo-nos da verdade fundamental de que há um Supremo Governador de todas as coisas e de que sem a obediência á sua vontade nada poderemos obter e, conseqüentemente, nos tornamos como aquele cego, de quem falava Jesus na sua parábola, o qual, sendo guiado por outro cego, infalivelmente, iria cair na primeira vala que deparasse pela estrada a dentro.
De certo, há outros motivos. Mas esses são os mais fortes e os mais temíveis. E no dia que o homem quiser acertar, realmente, aceitar e vencer, evitar o fracasso, sob cuja ameaça tem sempre vivido, nada mais lhe resta fazer senão fugir desses três ocasionadores de todas as desditas – o egoísmo, a incontentabilidade do seu coração e o alienamento de Deus! - Rev. Joel de Melo Miranda

terça-feira, 6 de março de 2012

Pequenas passagens da vida de Baden Powell


Esta era um época formativa para B-P. Ele ainda não ele tinha a esta época da vida, dirigido missões como chefe do reconhecimento no território inimigo na Rodésia, mas também porque muitas das suas ideias mais recentes do escotismo se arraigaram aqui. Foi nesta guerra que ele começou uma amizade com o “Escoteiro” americano de nome Frederick Russell Burnham, que o introduziu ao ponto de ebulição a maneira do Oeste americano e do woodcraft (escotismo).

Foi assim que ele usou seu chapéu Stetson pela primeira vez. Mais tarde B-P participou na campanha contra a tribo dos Ashantís. Os nativos temiam-no tanto que lhe davam o nome de "Impisa", o "lobo-que-nunca-dorme", devido à sua coragem, à sua perícia como explorador e à sua impressionante habilidade em seguir pistas.

Um dia em meados de junho de 1907, Robert Baden-Powell enviou cartas a diversas famílias, pais de meninos de 11 e 12 anos de idade, velhos amigos do Exército, pais de membros da Companhia de Brigada de Rapazes (movimento juvenil já existente á época), jovens de escolas secundárias do Governo, empregados em fazendas ou filhos de operários convidando-os para uma atividade que se tornaria o primeiro Acampamento Escoteiro realizado.

Nessas cartas, ele dizia: "Me proponho realizar um acampamento com 18 garotos para aprender exploração, durante uma semana, nas férias de agosto". O local escolhido para o primeiro acampamento foi à ilha de Brownsea, na Inglaterra. Alguns meses depois, em janeiro de 1808,Robert Baden-Powell publicou os fascículos do "Escotismo para Rapazes", vendido em tiragens quinzenais, e que se revelou um sucesso, com os jovens se organizando em patrulhas para realizar as atividades sugeridas.

Em maio daquele ano Robert Baden-Powell lançou uma edição completa, na forma de livro. Foram os próprios jovens que começaram o Movimento Escoteiro, reunindo-se em Patrulhas, e só depois surgiram as Tropas, os Grupos escoteiros e as Associações.